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Aluno da Agência do Bem inicia carreira como professor

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No final de fevereiro, um violinista da Escola de Música e Cidadania e também integrante da Orquestra e Coro Nova Sinfonia recebeu uma incrível notícia. Através de indicações de sua antiga professora, Oseas Vicente conseguiu com sucesso a vaga de professor de violino no projeto Ação Social Pela Música, executado por uma ONG que atua no Morro dos Macacos, em Vila Isabel (zona norte do Rio).
Na verdade, Oseas já vinha colecionando uma série de conquistas desde quando entrou para a Agência do Bem, em 2012. Foi lá, nas aulas da Escola de Música e Cidadania, no polo da Cidade de Deus, que aprendeu, e rapidamente dominou, a arte de tocar violino. O instrumento se tornou uma paixão e esta acabou fomentando a vontade de ajudar seus colegas de curso a se aprimorarem e a vencer as dificuldades com o instrumento. Como consequência imediata, veio o Prêmio Bem Sucedido do ano seguinte, durante o qual Oseas recebeu a homenagem de Aluno Exemplar.  A premiação ocorreu logo após sua entrada na Orquestra e Coro Nova Sinfonia, para a qual são chamados os alunos que mais se destacam na Escola de Música. Quase que de forma simultânea, Oseas conquistou ainda o título de maior importância dentre o grupo: tornou-se spalla, o primeiro violino responsável pela afinação de toda a Orquestra.
Durante seus dois anos na cadeira de spalla, Oseas conquistou a admiração e o carinho de seus companheiros, tanto na Orquestra, quanto na Escola de Música. Durante as aulas, já demonstrava talento e vontade de ensinar. Como monitor das aulas de violino, direcionava exercícios e estudos para os mais novos, acrescentado de reforços aos integrantes da orquestra. Em conversa com o BMQ, Oseas contou estar vivendo um misto de sentimentos: se sente muito feliz pela realização, mas também nervoso pela responsabilidade que o posto de professor representa. “Quem sabe um dia eu não volto para a Agência do Bem como professor? Ou ainda como Maestro? Isso ai só o tempo vai dizer”, brinca.

“A Agência do Bem e a Escola de Música e Cidadania foram importantes, pois se não tivesse um projeto social como esse, eu não teria encontrado o violino.”